Confronto
O conforto me confronta como um peso leve. Da sua leveza vou abrindo espaço e logo creio que tudo corre como corre. Esqueço de criar novos espaços em mim, parto para escapes. Mas há o peso e desse sei que viro os olhos, desvio. Contudo, ele me pesa o corpo mesmo que eu o minta que não. Por puro medo, perco a novidade e também a rotina, que repetidamente parecida, nunca é igual. Assumo lugares desconfortáveis, pois se encontro neles um lugar conhecido e comum, imagino que o medo não estará lá, embora saiba que nada é garantia de um mundo coeso, já que ele não é assim. Mas meu corpo clama por calma e momentos sem a dor da espera e da confusão; onde a dor e a angústia dela não me sejam reais. Que espaços de dor são esses que busco esconder de mim? A complexidade do seu saber me são interditos, pois quando saio dessa casa de medo não encontro explicações, nenhuma resposta para o que me acontece quando vejo a mim mesma quase desnuda. Sou meio estranha a mim quando não tenho medo da minha f...